Nos últimos anos, a terapia celular emergiu como uma estratégia promissora no combate ao câncer. Esta abordagem inovadora envolve a manipulação e utilização das próprias células do paciente para atacar as células cancerígenas. Uma das formas mais estudadas de terapia celular é a terapia com células T, onde as células imunes do paciente são modificadas em laboratório para reconhecer e destruir especificamente as células tumorais.

“Podemos dizer que a célula CAR-T é o maior avanço no tratamento do câncer dos últimos anos e pode se estabelecer como um dos pilares do combate à doença ao lado de quimioterapia, cirurgia e radioterapia” (Dr. Jayr Schmidt Filho, líder do Centro de Referência em Neoplasias Hematológicas do A.C.Camargo)

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O sucesso dessa terapia tem sido notável em certos tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma. Ensaios clínicos têm demonstrado respostas duradouras em pacientes que não responderam a tratamentos convencionais. Além disso, a terapia celular oferece a vantagem de ser altamente personalizada, adaptando-se às características individuais de cada paciente.

Apesar dos avanços, desafios significativos permanecem. Um dos principais obstáculos é a toxicidade e os efeitos colaterais associados à terapia celular, incluindo a síndrome da liberação de citocinas. Além disso, questões relacionadas à durabilidade da resposta e à resistência tumoral ainda precisam ser abordadas.

No entanto, com o contínuo progresso na pesquisa e desenvolvimento, a terapia celular tem o potencial de revolucionar o tratamento do câncer, oferecendo esperança renovada para pacientes enfrentando essa doença debilitante. À medida que novas tecnologias e abordagens são desenvolvidas, é possível que a terapia celular se torne uma parte fundamental do arsenal terapêutico contra o câncer, proporcionando melhores resultados e qualidade de vida para os pacientes.

 

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